Eu já me sinto seu proprietário,
Por mais machista que isto lhe pareça.
E já pedi a bênção do vigário
pra que esse amor vingue, cresça e floresça.
Eu já me sinto seu único dono,
Por mais esnobe que se lhe apresente.
E sei que quando despertar do sono
Terei, ao lado, Tu, o meu presente.
Vou desatar a fita que a enlaça,
Rasgando o papel que se lhe cobre,
Descobrindo-lhe, querida, toda a graça...
E agora, que o "presente" todo enlaço,
Serás cativa duma alma nobre,
E envolvida por braços de aço.
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