25 de dezembro de 2006

Ah, gente, tem dó!

À parte aquilo que já veio a público, andei meditando sobre o que pode estar passando pela cabeça da Suzana Vieira. No fundo, me apiedei. Vejam vocês: rica, famosa e atraente, casar-se com um sujeito de 36 dá ao acontecimento uma moldura à altura da pintura. É ou não é? Que pode ter pensado ela? Vejamos: “a Elba Ramalho teve sucesso com alguém mais jovem, eu também posso ter!”. Claro que, contra este argumento, há o testemunho da Marília Gabriela; “é, mas a Elba...” Vejam vocês: pô! houve o casamento; houve toda a divulgação do fato em todas (todas!) as mídias do Brasil e do mundo; houve a festa; houve, da parte dela, toda uma série de confidências com as amigas; houve todos os rumores acerca das excentricidades da atriz (o romance dos dois foi marcado por cenas tórridas de amor nas praias e festas cariocas, sempre flagradas por paparazzi, diz um site de fofocas); houve, enfim, toda uma estrutura emocional movimentada em face do fato! Tudo isso, toda essa arquitetura foi abaixo por conta da índole do Marcelo (não, eu não sei o CPF dele). Vamos imaginar (supositoriamente) que ela tenha, de fato, se apaixonado (coisa que todo mundo acha improvável, pois acredita-se que a fusão – casamento – seria uma conveniência interessante para ambos); vamos imaginar (a nível de cogitação, hehe) que ela o amasse! Vamos supor (a nível ilação) que ele também tenha dito pra ela que sua vida começou quando a conheceu? Ah!, gente, tenha dó! É muito doloroso. E mais: ele tinha que quebrar a suíte? Ele tinha que bater na moça? Ele tinha que ir com o carro da Suzana? Ele tinha que fazer escândalo? Ah!, gente, tem dó!

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