15 de setembro de 2007

O Nariz de Fabiene

Fiquei vidrado no nariz de Fabiene.
Que coisa mais linda! Que perfeição nasal!
Fabi (eu estive muito perto) ene,
Dançando só comigo, que belo casal!

Ela bem sabe que eu só penso em seu nariz;
Erradamente, tomo o todo pela parte.
Mas, que fazer!, se aquela linda parte diz
Tudo que quero com tamanho engenho e arte?

Ora, bem sei que tudo isso não se resume
Num sofisticado detector de odores,
Mero equipamento distinguidor de cheiros.

Mas, quem me dera!, se hoje eu fosse um perfume,
Fabiene, e minha alma exalasse vapores!
Tu, me tragando, far-me-ia um prisioneiro.

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