12 de janeiro de 2009

Confissão 1

Presumo que tenha sido no carnaval de 2002. Eu a conheci por intermédio de minha prima, que estava interessada em que eu e sua amiga nos fundíssemos em recíproca intencionalidade. A minha oportunidade de ter sucesso na empreitada era o carnaval, que a todos propicia a possibilidade de experimentos empíricos algo dionisíacos. Ocorre que ela já havia comprado o seu abadá, e abadá cujo valor evidenciava duas coisas: uma, a garota devia ser de poucas posses; duas, pra ser feliz, eu estava “compulsoriamente obrigado” a comprar abadá de uma mesma espécie. Meus caros, não vou relatar aqui tudo que se deu naquele 2002. Prefiro fazer um adendo à máxima de Caetano: Atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu ou quem, um dia, comprou abadá do Bloco “X”.

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