24 de dezembro de 2006

Que onda é essa, meu irmão?

Depois que aprendi a nadar - conforme largamente divulgado em todos meios de comunicação - tenho mantido um relacionamente de muito afeto e cumplicidade com o mar. Hoje, ali pelas 5 da tarde, desfrutando da mútua confiança que estabelecemos eu o velho mar, avancei nele (que mente suja tendes vós!) e fiquei com água até os ombros (antigamente ia até o abdômem). Num dado momento, olho em direção à África, e vejo que uma conspiração de gotas se aproxima de forma nada amigável, formando uma onda tão imensa e tão alta e tão volumosa e tão amedrontadora e malévola que pude ver, claramente, que uma praga do Agnaldo Timóteo estava se cumprindo. Gente, a onda era imensa. Bem, sobrevivi, já que vos escrevo. Mas bebi água salgada o suficiente para ficar muito, muito zangado com o mar. Recuperado do susto - e vivo - pude exprimir minha ira para o meu amigo irritadiço: Que onda é essa, meu irmão? Porra, Bicho!

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