28 de dezembro de 2006

Teoria da Escala-Crística – Parte II

Conforme compromisso assumido na edição de ontem, estamos publicando, aqui, perguntas feitas por leitores do jornal Radical News à Dra. Cristina Gherapolemika Dhanada, em face de seu artigo intitulado: Evidenciando o Evidente: é Isso Mesmo e Pronto!, publicado em 24/12/06. Desde sua publicação, há quatro dias, o artigo vem causando uma grande agitação nas comunidades civis e eclesiásticas. Talvez, tal furor possa ser atribuído ao fato de a sexualidade ser um tema que toca a todos de igual modo, o que faz com que qualquer posicionamento, isento ou não, científico ou não, fira as raízes mais profundas do ser, impulsionando as pessoas às mais diversas reações. Está posto, e isso agora se evidencia, que o grande interesse no tema decorre de uma só razão: resquícios de elementos daquele homem lá da pré-história ainda estão vivos e predominantes no comportamento dos homens, os construtores da sociedade contemporânea. Fora outro o nosso tempo, fora outro o homem, e esse tema sequer seria objeto de discussão. O homem que, a nosso ver, deveria estar buscando as coisas do alto, os elementos de sublimação de seu ser, a bases de sua espiritualidade, esse homem está afeito e infenso às misérias de sua existência: alimentar-se, cobrir-se, reproduzir-se, atender aos apelos de seus “instintos mais selvagens” (como diria...), “lambuzar-se a noite inteira” (como diria...). É pois esse homem, um homem ainda enraizado e encarcerado na miséria de sua pré-história, um homem submisso à matéria, é esse homem que indaga, que quer saber, que inquire, curioso e persistente, acerca dos aspectos básicos e, porque não dizer?, subterrâneos de sua existência. Considerando, pois, que a natureza não dá saltos, submetemo-nos ao império dos instintos, e, sem mais delongas, abrimos espaço para que nossos irmãos (os contemporâneos deste século de dor) possam satisfazer sua curiosidade, conforme se verá abaixo.

[Pergunta formulada por Nelson Jacinto, de Sobradinho-DF] Dra. Dhanada, algum dos entrevistados era homossexual? Não. Os homosexuais não são medidos com base na Teoria da Escala-Crística, já que os mesmos não têm relações com mulheres. E mesmo aqueles que se intitulam bissexuais não entraram para a
amostragem utilizada.

[Pergunta formulada por Karina Yuri, de Várzea-Grande-MT] Dra., toda regra tem exceção? Toda regra tem exceção. Verificamos uma oscilação para baixo de
intelectuais com perda de virilidade na faixa de 17%, o que, a rigor, contraria
nossos estudos. Mas o percentual foi tão pequeno que não afetou em nada nossa
teoria. Isso porque, por outro lado, encontramos homens-informados com perda de
até 90% de virilidade. Baseando um pelo outro, tivemos um zeramento desses
extremos (tecnicamente, espelhamento por mútua eliminação), ficando o caminho do meio como único guia para embasamento da Teoria da Escala-Crística.

[Pergunta formulada por Júlio César, de São Sebastião-DF] Uma vez certificada a teoria, não haverá uma avalanche de jovens abandonando as escolas? Se esses jovens preferirem ser viris, em detrimento de se transformarem em homens refinados, inteligentes, informados e partícipes do processo evolutivo da umanidade, sim; creio que haverá uma debandada geral. É lamentável deduzir que, para esses jovens, a luxúria seja o caminho a ser trilhado.

[Pergunta psico-formulada por Alan Kardec, do Além] E a senhora, pessoalmente, prefere qual das categorias na Escala-Crística? A rigor, meu gosto pessoal não pode ser tido como informação relevante para essa discussão. A Teoria da Escala-Crística, embora leve meu nome, é resultado de estudos desapaixonados, elaborados por uma equipe de profissionais igualmente desapaixonada, mas devotos da ciência e suficientemente pragmáticos para submeter sua opinião pessoal à verdade dos fatos e dos números. Mas, se lhe satisfaz, digo-lhe que partilho do mesmo critério que boa parte das mulheres adota: gosto de homens inteligentes e cultos, mas minha libido vai ao Trópico de Capricórnio se tocada por mãos selvagens e brutalizadas. Não obstante isso, foi minha porção racional que esteve permanentemente presente aos trabalhos de elaboração e comprovação da Irretocabilidade da Teoria da Escala-Crística.

[Pergunta formulada por Sandro Alves, de Salvador-Ba] Como é que ficam as mulheres nesta história toda? Haverá alguma escala que mensure o desempenho das mulheres? Sandro, há estudos em andamento buscando estabelecer as bases do desempenho feminino. O Dr. Claustro Fhóbico e sua equipe vem fazendo estudos há mais de 10 anos para elaborar uma Teoria da Escala-Ohgod! Mas ainda são embrionárias as buscas. Já se comprova, por c+d, que são inúmeras conexões neurais que permeiam cérebro feminino, basta dizer, a título de ilustração, que, segundo imagens da ressonância magnética funcional, neurocientistas da equipe do Dr. Claustro concluíram que o cérebro das mulheres é aproximadamente 10% menor que o dos homens (meninos, não se animem), porém, possui maior número de conexões entre as células nervosas. A mulher está mais sujeita a sentir depressão do que o homem e, quanto a isso, existe uma relação direta com a baixa produção da substância química cerebral, a serotonina, no cérebro feminino. O cérebro masculino é voltado para a compreensão, enquanto o feminino é programado para a empatia. Enfim, qualquer opinião que eu possa emitir nesse rumo será mera especulação. Aguardemos, pois, que a Teoria da Escala-Ohgod! possa polir melhor esse espelho embaciado que é a mente feminina.

[Pergunta formulada por Waldir Pires, esse mesmo] Dra. Dhanada, em que pese não ser esse o fulcro de vossa teoria, pode-se inferir que há, nas entrelinhas de seu discurso, a proposição de poligamia para as mulheres? Ou seja: terem, para responder aos seus apelos carnais, um homem, e, para outros fins que não os da carne, outro homem? É isso ou estou voando? Senhor Waldir Pires, não sou da Anac, daí não poder falar se o senhor voa ou não voa, mas posso lhe afirmar que, de fato, esse não é o fulcro da Teoria da Escala-Cristica.

[Pergunta formulada por Paulinho Dagomé, editor do Radical News] A senhora tem medo de sua teoria ocasionar um verdadeiro apagão no mundo das ciências? Não, não tenho. Fernando Pessoa apregoava que “pensar é estar doente” e nem por isso houve overbooking nos hospitais de Lisboa.

[Pergunta formulada por Pedro Almodóvar, da Espanha] A senhora teme ser apedrejada pelos membros da academia de ciências da vida? Quem for menos viril que atire a primeira pedra. Xeque!

[Pergunta formulada Márcia Cristina, de Vitória da Conquista-Ba] A anorexia pode virar moda? Márcia, vá passar uns dias em Ondina.

[Pergunta formulada por Devana Babu, de Brasília] O que a senhora pensa a meu respeito? Pensar é estar doente. Xeque!

AMANHÃ, LEIA A TERCEIRA E ÚLTIMA PARTE DA ENTREVISTA COM A DRA. DHANADA.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá querido tudo bem?
Veja bem. Quanto a essa polemica desnecessária do homem ser isso a mulher ser aquilo...mentes mais ou menos brilhantes, esforços sobre humanos para sermelhor ou pior que o homem...é sem sombra de dúvidas a maior idiotisse praticada: COMPARAÇÕES. Quando o homem e a mulher foram feitos, certamente a intessão é que fossem diferentes mesmo; um diferente lindo, absoluto, adoro ser mulher pq onde tem homem mulher n pega peso...as mulheres são maravilhosas em tudo e a prova disse estar em ser crescente o número de homens querendo ser mulheres...nada contra, no entanto melhor ser natural. Somos o equilibrio da balança, temos a visão de um lado do ângulo e os homens do lado que não podemos ver e assim sucessivamente. Por mais, os homens são uma delicia...e se for negro melhor. Beijos.
Sara de Castro - Vitória da Conquista

Anônimo disse...

Meu nome é S. Madrigal, Cronista do Radical News:
Quero,primeiramente parabenizar a Dra. Dhanada pela brilhante teoria. Certamente uma das mais serias e importantes do ramo das ciências exatas...
O mundo academico sente-se indelevelmente agradecido.
essa pesquisa me ajudou a querer ter virili.... quer dizer ser mais inteligente.....por isso acabo de me formar no curso supretivo de alfabetsaçao e pretendo ser o homem mais vir... digo, mais intelijente que muié neunha jamais viu.
obrigado!
s.madrigal85@hotmail.com