11 de abril de 2007

Minha Morenice na tua Brancura

Nossa correspondência é inconteste.
A gente em tudo tá tão toda, ama;
Olhe: de norte a sul, de leste a oeste
Sempre o mesmo calor, a mesma chama,

Que a mim me toma como uma peste.
E esse mau, querida, não tem cura.
Equivale a u´a mão que a luva veste,
Ou a minha morenice em tua brancura.

Posso acreditar, amada, que inda reste
No seu íntimo algum leve receio
Ou algum tipo de medo: é ou não é?

Pois eu lhe digo, faça igual Tomé
(o coração palpita no teu seio?)
Ou você crê, meu bem, ou... faz um teste.

Nenhum comentário: