11 de abril de 2007

Mulher Odontológica

Eu já prevejo com facilidade,
sem ser profeta ou mesmo vidente,
toda uma enxurrada de felicidade
que me virá da força do teu dente,

me judiando e me rasgando a pele,
num delírio sem tamanho, sem medida.
É natural, no afã, que a gente apele
E oscile entre um beijo e uma mordida.

É natural, no amor, qualquer loucura,
E qualquer tipo de selvageria
Passa de imediato a ter lógica.

Minha formatação se configura
(eu já sabia que você riria)
Só pra você, mulher odontológica!

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