15 de janeiro de 2009

Reti(s)ente

Consultando, nesta manhã, blogs de alguns amigos de Brasília, deparei-me com 2 produções ímpares. Um poema de Diogo Ramalho - A pena e os acordes - e uma Ode de Devana Babu - Jovens Saudáveis. Para conferir, acessem, respectivamente: http://radicaislivressa.blogspot.com/ e http://aartedaprolixidade.wordpress.com/.

Mas... (essas reticências são altamente prolixas) chamou minha atenção um trecho, dentre diversos outros, do poeta Saulo Madrigal (vide http://saulomadrigal.blogspot.com/). Ele não me autorizou publicar, mas ouso fazê-lo em nome da arte. No post O Mito do Pássaro Azul ou Canção da Ausência, Saulo Madrigal nos brinda com a pérola a seguir.

Talvez eu esteja tão louco a ponto de imaginar que não seja preciso escrever nada além das reticências ( ou das flores ). Por que na realidade o vazio que se sente em uma despedida é tão palpável quanto às reticências de uma frase incompleta. Então chegamos no meio do caminho e percebemos que as coisas não são tão pesadas como parecem, mas são leves, traiçoeiras e insustentáveis como o tempo.

2 comentários:

d.b disse...

eu tenho a impressão de que esse foi um comentário de um fã de sidney sheldon pra outro fã de sidney sheldon... (detalhe, eu nunca li sidney sheldon mas conheço o nome do livro.

Denny Oliveira disse...

Eu sou uma pessoa que uso e abuso das tais reticências...
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.......................
As reticências são seres que completam as nossas ironias e comentários...eu não vou abolir as acompanhantes fiéis das minhas palavras...
minhas belas reticências recheadas de vazio...