23 de fevereiro de 2009

Filosofia Contemporânea IV



Nestes tempos de carnaval, vale a pena lembrar de Sei lá, Mangueira, de Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho. A canção é muito bonita, mas o que realmente aponta para o metafísico são os versos "A vida não é só isso que se vê, é um pouco mais". Abaixo, na interpretação de Andrea Pinheiro e o grupo Galo Preto, a jóia.

Sei lá, Mangueira

Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá,
Em Mangueira a poesia, feito um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei... Sei lá não sei...
Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De sonhar, de pensar e sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação

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